Resp. Implantes dentários são parafusos confeccionados em titânio os quais são instalados cirurgicamente dentro dos ossos maxilares, funcionando como fixação para diferentes tipos de próteses dentárias: de um único dente, de vários dentes, ou até mesmo de todos os dentes.

Resp. É o processo pelo qual o implante se integra ao osso, apresentando-se fixo, sem mobilidade ou sintomas durante o ato mastigatório.

Resp. Praticamente todos os pacientes que apresentam bom estado de saúde geral, ou seja: que não apresentam doenças de ordem médica podem receber implantes, porém recomenda-se a sua instalação a partir dos dezesseis anos quando o crescimento do osso maxilar estiver completo.

Algumas condições podem contra-indicar este tipo de reabilitação:
- Doenças sistêmicas graves, por exemplo, a leucemia;
- Pacientes com câncer que estão em tratamento radioterápico e quimioterápico;
- Diabetes não controlada;
- Pacientes psiquiátricos;
- Pacientes grávidas;
- Dependentes químicos;
- Fumantes: o fumo prejudica gravemente a saúde de seus dentes e também a saúde dos tecidos ao redor dos implantes podendo acelerar tanto a perda de elementos dentais quanto a dos implantes.

Resp. Em média, a fase de osseointegração dura de três a quatro meses na mandíbula e de cinco a seis meses no maxilar, por este ser um osso menos compacto. A elaboração da prótese geralmente é concluída no prazo de um mês após esta fase. Este tipo de tratamento é relativo e específico para cada paciente. Em alguns casos, o paciente pode ser reabilitado em um prazo de até seis meses, já em outros, em apenas 24 horas.

Resp. Em alguns casos sim. Deve-se eliminar previamente a cirurgia qualquer processo infeccioso pré-existente na cavidade bucal, ou seja, tratamento periodontal (gengival), extrações de dentes com focos de infecção bem como tratamentos endodônticos (canais). Além destes, há casos em que é necessária a realização de enxertos ósseos previamente a instalação dos implantes.

Resp. É frequente a indicação de enxertos que promovam o aumento ósseo para viabilizar a instalação dos implantes gerando melhores resultados estéticos e funcionais. São reconstruções maxilo-mandibulares que utilizam enxertos ósseos artificiais ou autógenos (do próprio paciente) que, dependendo da perda óssea, têm como áreas doadoras: regiões intra-orais ou para grandes reconstruções, outras regiões do corpo. Os enxertos são realizados em uma fase prévia à implantação e, neste caso, os implantes são colocados após um período de cicatrização óssea média de seis a oito meses. Quando possível, o enxerto é realizado no mesmo momento da instalação dos implantes.

Resp. O tratamento não é doloroso, porém, por se tratar de um ato cirúrgico o edema (inchaço) é esperado especialmente nos três primeiros dias de pós-operatório. Entretanto, existem medicações específicas que o cirurgião dentista prescreverá previamente a cirurgia para o controle da inflamação e da dor pós-operatória.

Resp. A taxa de sucesso atualmente registrada para implantes dentais é superior a 95% , tornando a técnica segura e previsível. Uma vez osseointegrado, o implante corretamente instalado e a prótese adequadamente planejada, praticamente eliminam-se as chances de fracassos. Eventuais perdas de implantes podem estar associadas à infecção, sobrecarga prematura aos implantes, má higienização local, ou em casos em que o paciente apresente alguma doença sistêmica. Essas perdas são evitadas através da realização de um adequado planejamento.

Resp. Cuidados básicos de higiene bucal são importantes para o sucesso das reabilitações com implantes assim como qualquer outro tratamento realizado na odontologia. O uso regular da escova e do fio dental permite a remoção da placa bacteriana - fator fundamental na manutenção da saúde periodontal e dos tecidos periimplantares. A principal complicação biológica é a periimplantite (doença que acomete o osso e a gengiva ao redor do implante). Porém, além destes cuidados são necessárias visitas periódicas ao dentista a fim de prevenir ou diagnosticar precocemente qualquer alteração.

Resp. A reabilitação com implantes osseointegrados foi originalmente desenvolvida para ser realizada em dois tempos cirúrgicos, ou seja, após a cirurgia, o implante é deixado submerso para que ocorra a osseointegração, antes de ser posto em função mastigatória. Com o surgimento da técnica da carga imediata alguns pacientes têm sua prótese sobre implante instalada em até 72 horas após a cirurgia.